sexta-feira, 21 de junho de 2013

"Sabe-se através de estudos que um professor só poderá formar bons leitores, se ele próprio for um leitor competente. O aluno será um bom leitor se ver a leitura com prazer. Assim, a leitura poderá ser um hábito saudável, capaz de formar cidadãos conscientes, competentes, com sensibilidade e imaginação."



Postado por Lilian Capatto

A Matemática é a ciência do raciocínio lógico e abstrato. Estuda quantidades, medidas, espaços, estruturas e variações. Um trabalho que consiste em procurar por padrões, formular conjecturas e, por meio de deduções rigorosas a partir de axiomas e definições.
A Matemática vem sendo construída ao longo de muitos anos. Resultados e teorias milenares se mantêm válidos e úteis. Ainda assim a ciência continua a desenvolver-se permanentemente.
Registros arqueológicos mostram que a Matemática sempre foi parte da atividade humana. Ela evoluiu a partir de contagens, medições, cálculos e do estudo sistemático de formas geométricas e movimentos de objetos físicos.
Raciocínios mais abstratos que envolvem argumentação lógica surgiram com os matemáticos gregos aproximadamente em 300 a.C., notadamente com a obra "Os Elementos" de Euclides. A ciência se desenvolveu principalmente na Mesopotâmia, no Egito, na Grécia, na Índia, no Oriente Médio.
A partir da Renascença o desenvolvimento da Matemática intensificou-se na Europa, quando novas descobertas científicas levaram a um crescimento acelerado que dura até os dias de hoje. Hoje, ela é usado em vários campos.
Embora invisível essa ciência ocupa um papel cada vez mais significativo no nosso dia-a-dia. Se não houvesse Matemática não existiriam...
• edifícios;
• pontes;
• aviões;
• computadores.
Por isso, é fundamental o domínio, pelo menos básico, dessa ciência. 

Postado por : Lilian Capatto

Sugestão de Atividades


Para que a aprendizagem dos números decimais seja significativa, seu estudo pode começar com uma pesquisa em jornais, revistas ou mesmo nos espaços frequentados plos alunos: cantina da escola, shopping, supermercados.
Os alunos deverão trazer para a sala de aula  esses números  com vírgulas, e verificar em que contextos aparecem.
Os números decimais estão presentes na representação do nosso sistema monetário, nos sistemas de medida, nos índices financeiros entre outros. Eles devem ser valorizados  e explorados  em conjunto  com o trabalho  de medidas . As  atividades  a seguir  apontarão estratégias  de como pode ser viabilizado.
Com a compreensão dos números  decimais, os alunos conseguirão  um trabalho dentro de um contexto atual.
O objetivo desta aula é ampliar e construir novos significados  para os números racionais a partir de sua utilização no contexto social e na análise de alguns problemas históricos  que motivaram sua construção.

Álgebra e padrões geométricos


Já vimos que uma das finalidades da Álgebra elementar  é permitir  que  se façam generalizações de fatos e propriedades  aritméticas.
Assim, por exemplo, a propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição pode ser expressa pela igualdade: a(x+y)=ax+ay.
Também usamos a Álgebra para generalizar o cálculo da área de um retângulo:A=bxh.
A  álgebra nos ajuda a solucionar também problemas  que parecem adivinhações, como este:
Escolha um número natural qualquer, adicione-lhe 3, duplique o valor obtido, subtraia 4 desse resultado, subtraia o dobro do número inicialmente pensado, adicione 3, novamente.
É possível garantir que, não importa  qual seja esse númer, o resultado final será sempre 5? Dê sua opinião.

Ângulos


O estudo  de geometria se apoia em alguns conceitos fundamentais entre os quais o de ângulo. A compreensão desse conceito requer um trabalho de visualização, em que os alunos poderão utilizar dobradura, observar mudanças   de direção, descrever algumas trajetórias ou girar o próprio corpo.
Os alunos também poderão reconhecer ângulos no ambiente  que os rodeia, localizados, por exemplo, nos cantos da sala de aula, nos  armários e nas portas.
Nos movimentos efetuados ao abrir ou fechar uma persiana, uma porta ou uma janela basculante, espera-se que os alunos percebam a variação  das medidas dos ângulos formados (maiores  ou menores  que 90 grau).

O Ensino da Matemática


A matemática desempenha um importante papel na formação do cidadão, pois fornece ferramentas que permitem ao ser humano desenvolver estratégias, enfrentar desafios, comprovar e justificar  resultados , entre outras atividades. Além disso, estimula acriatividade , o desenvolvimento  do raciocínio lógico, a iniciativa pessoal  e o trabalho coletivo.
Conhecer os objetivos gerais para o ensino fundamental  de Matemática é essencial para que sejam obtidos bons resultados no processo ensino e aprendizagem.Esses objetivos são:

-Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta  e perceber  o caráter de jogo intelectual, característica da matemática, como aspecto  que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.




Postado por : LEILA ZEITOUM DE SOUZA

 O amor e a Matemática
 
 
 
O amor pode se multiplicar, dividir e até diminuir
O amor pode até ser fatorado, mas nunca sai sem resultado
O amor é fracionário, tem raízes 1 e 2
E mais uma vez a equação, que é a bola da vez
Os problemas calculamos, os desafios enfrentamos
Nas operações mostramos nossa sabedoria com toda garra e categoria
Porque matemática é arte, matemática é raça, já faz parte da cultura.
Nayara (aluna do 9º ano)




Postado por : Lilian Capatto
AMORMETRIA
Dê-me um apoio (centro)
Num piscar de olhos me transformo em um compasso
Giro 90º, 180º, 270º, 360º graus
Volta completa na circunferência chamada vida.
Dê-me uma régua ou uma trena
Com ela conseguirei medir ou não nossa distância
Que parece infinita.
Dê-me um transferidor para medirmos os graus do nosso amor.
Um esquadro
Quem sabe ele possa nos enquadrar.
Dê-me um ponto
Por ele passarei infinitos segmentos de sentimentos
Paixão, amor, raiva, ressentimento, gratidão...
Só não me limite com dois pontos
Pois, não saberia que segmento de sentimento
Passaria por eles.
Edi Santana Barbosa
Professor da rede Estadual e municipal de Juazeiro BA
Pós-graduado em Metodologia e Didática do Ensino Superior




Postado por : Lilian Capatto

Rap dos primeiros números primos!

Este é o rap dos números primos (dois vezes)

2    3  5   7 11

13  17 19 23 39

Este

É o rap dos números primos (2 vezes)

Mas por que eles são primos?

Porque, porque, são divisíveis por 1 e por ele mesmo (2 vezes)
Este é o rap dos números primeiros números primos.



Postado por : Lilian  Capatto

1. O poder do “4”

Essa aqui é mérito nacional e bastante conhecido de quem já gostava de matemática na infância. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, sob o pseudônimo Malba Tahan, o livro “O Homem que Calculava” trazia, entre outras teorias, a dos “quatro quatros”.

Nem precisa de tudo isso: o 4 dá conta do recado. (Fonte da imagem: ThinkStock)

Segundo ela, é possível formar qualquer número inteiro de 0 a 100 utilizando quatro numerais 4 e sinais de operações matemáticas, como soma, divisão, exponenciação ou fatorial. Deseja obter um “3”? É só fazer a seguinte operação: (4+4+4)/4. Fãs de Tahan já afirmam conseguir obter qualquer número até a casa dos 100.000. Será que você consegue?

2. Como é que é?

O austríaco Kurt Gödel é responsável por uma das curiosidades mais interessantes e bizarras da matemática. O “Teorema da incompletude” que leva seu nome tem duas teorias, mas a segunda delas é capaz de confundir a cabeça até do fã mais radical dessa ciência.

Segundo ela, uma teoria aritmética só pode provar sua consistência se for um axioma inconsistente. Calma, explicamos: uma fórmula não pode garantir sua própria existência – mas isso pode ser feito por outra verdade matemática, que dá continuidade ao ciclo. Que confusão!

3. Ele está em todo lugar

O número de ouro é uma das teorias mais surpreendentes da matemática – e também a que mais está envolvida em mentiras. Ela fala de uma unidade irracional que estaria presente em vários elementos da natureza, da arquitetura e até do corpo humano.

Escravos? Que nada! Quem fez isso foi a matemática. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Representado pelo símbolo grego Phi (f), o número 1,6180, que seria equivalente à razão diagonal/lado de um pentágono regular, é estudado desde a Antiguidade por matemáticos. Ele indicaria a harmonia, por isso estaria presente em obras de Leonardo da Vinci, construções como as Pirâmides do Egito e até no comprimento das falanges humanas. Mas isso também o levou a ser questionado por muitos outros teóricos recentes, que afirmam que a presença dele em obras de arte é pura especulação.

4. Recompensa cheia de números

Em 2000, o Clay Mathematics Institute anunciou que pagaria o prêmio de US$ 1 milhão a cada matemático que fosse capaz de resolver os chamados “problemas do milênio”: sete problemas bolados durante vários séculos e que nunca haviam sido resolvidos.

Ninguém nega que o prêmio é bom, mas isso não significa que ele sairia tão facilmente. Demorou dez anos para a fundação desembolsar o primeiro dos sete pagamentos, feito ao russo Grigori Perelman, que resolveu a chamada “conjectura de Poincaré”, uma série de cálculos abstratos envolvendo esferas tridimensionais. Ele rejeitou o pagamento e, até agora, ainda é o único a riscar um problema da lista.

5. Gênio precoce

Enquanto você joga video games, o Galois estuda. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)O matemático Evariste Galois é um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números. Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.

Nessa época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a “teoria dos grupos”, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5° grau ou mais sem utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.

6. Tem que estudar mais, menino!

(Fonte da imagem: ThinkStock)

A nota média de matemática dos estudantes que se formaram no ensino médio em 2011 e prestaram o exame SAT (Scholastic Aptitude Test) foi de apenas 510 pontos, em um total de 800. O teste serve para avaliar a aptidão do aluno e direcioná-lo para a universidade mais adequada.

7. Primo de quem?

Os números primos fazem parte de um dos mais simples e intrigantes mistérios da matemática. Por que o 7, o 13 e o 29 são primos – e as unidades anteriores ou seguintes não? O padrão de distribuição dessa classificação permanece desconhecido, mas há uma luz no fim do túnel.

Chamada “Hipótese de Riemann”, a teoria tenta estabelecer um padrão escondido e não aleatório para os números primos – mas entender isso leva ainda mais tempo do que decorá-los.
 
 
 
Publicado por : Lilian Capatto
Parodiando com os decimais
Música original: Asa Branca (Luiz Gonzaga)

Quando somo os decimais
Coloco a vírgula no lugar
Bem arrumado não vou errar
Vírgula abaixo de vírgula eu vou deixar.
Quando diminuo os decimais
Coloco a vírgula no lugar
Bem arrumado não vou errar
Vírgula abaixo de vírgula eu vou deixar.
E quando vou multiplicar
Não posso esquecer jamais
Conto as casas que vou voltar
E vejo a vírgula onde vai ficar.
Mas quando for pra dividir
Preciso então compreender
O dividendo e o divisor
Igualo as casas decimais.
Quando o denominador
For igual a dez
Então eu tenho o décimo
E volto uma casa decimal
E volto uma, uma só casa,
Uma só casa decimal.
Mas quando for igual a cem
Eu tenho o centésimo
E volto duas, duas casas,
Duas casas decimais.
E quando for igual a mil
A professora me ensinou
É o milésimo eu aprendi
Já entendi os decimais.
Composição: Professor Aldeci Nunes de Lima e Professora Wiliana Barbosa Nunes


Postado por : Lilian Capatto

sábado, 15 de junho de 2013

Plano de aula MMC

PLANO DE AULA MMC


SÉRIE: 6° ANO

TEMA 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES

CONTEÚDO:  MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM E DIVISIBILIDADE

OBJETIVO GERAL:  compreender a idéia de múltiplo comum entre dois ou mais números naturais;
Saber determinar os divisores de um número natural;
Resolver problemas envolvendo a idéia de mínimo múltiplo comum ou máximo divisor comum;
Saber identificar se um número é primo ou não;
Decompor um número em seus fatores primos.

HABILIDADE
 H 02 GIII
Estabelecer relações entre números naturais tais como”ser múltiplo de”, “ser divisor de”e reconhecer números primos e compostos.

JUSTIFICATIVA

Fazer com que os alunos  ampliem o seu conhecimento em relação aos principais conteúdos relacionados aos números naturais:
Múltiplos e divisores de um número natural, mínimo múltiplo comum e máximo divisor comum, divisibilidade, números primos, decomposição em fatores e potenciação.


ESTRATÉGIA

Atividades e exercícios envolvendo observação de regularidades em sequências numéricas, obtenção de múltiplos e divisores, obtenção de números primos e expressões numéricas envolvendo as cinco operações;
Resolução de problemas envolvendo a noção de mínimo múltiplo comum ou máximo divisor comum.

PROCEDIMENTOS

Em"Aritmética da Emília", temos uma forma muito divertida e dinâmica de ensinar aos pequenos, a decomposição por fatores primos. seria de grande valia ter sempre este livrinho a mão para criar um ambiente estimulador . O grande barato disso é a leitura em voz alta para seus alunos , como se estivesse contando uma história mesmo, e as ilustrações chamam muito a atenção dos pequenos. Lembrando que os primeiros primos são 2,3,5,7,11..., e que o único primo par é o 2, a Narizinho entende que sempre deve começar dividindo os números por 2,mesmo que haja outros números que podem ser divididos por 3 ou por 5, quando os mesmos são divisíveis por 2, e ir dividindo até não ter como dividir mais por 2 e passar para o próximo primo, que é o 3. Vale lembrar também a definição e Número Primo : é aquele que possui apenas 2 divisores, o 1 e ele mesmo. Encontramos livros didáticos que afirmam que o 1 é primo, pois, sabemos que não é. Ele só tem 1 divisor, não cabendo na definição de Números Primos. Podemos começar dizendo que o MMC pode ser encontrado por meio dos Múltiplos dos números e depois ver qual o número é comum nos dois conjuntos. Os alunos vão falar .." Assim é muito fácil..", aí perguntamos: " E quando os números forem muito grandes, como vai fazer?". Daí , entra a hora de dizer que o método de decomposição por fatores primos é mais conveniente e mais rápido(No livro tem figuras explicativas).


RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS

 Livro “Aritmética da Emília”
Experiências Matemáticas 5ª série.
Ativ. 9: Múltiplos e Divisores. p.93
Ativ. 10: Brincando com divisores. p. 107.
Ativ. 14: O maior divisor Comum. p. 135.
Ativ. 15: O menor múltiplo comum. p.143.
Ativ. 20: As técnicas facilitam a nossa vida. p.187.
Ativ. 26: É divisível. p. 265.
São Paulo: SE/CENP, 1994.
Experiências Matemáticas 5ª série.
Ativ. 13: Os primos. p.129.
Ativ. 20. As técnicas facilitam a nossa vida. p. 187.


AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem desses conteúdos dve ser realizada de forma contínua pelo professor, por meio de listas de exercícios e/ou atividades em grupo. Essa avaliação é importante para indicar ao professor qual é o ritmo adequado para as aulas e quais pontos devem ser retomados em função das dificuldades apresentadas pelos alunos.


Este plano de aula faz parte do curso MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO.: realizado pela Secretaria de Educação do Estado São Paulo.

domingo, 9 de junho de 2013

Estou postando mais alguns desafios


Hospedagem dos amigos
Veja as informações a seguir e tente descobrir o nome do lugar e o número do quarto de hotel em que Fernando, Carlos e Joel estão hospedados.
- Pessoas: Fernando, Carlos e Joel.
- Lugares: Recife, Fortaleza e Porto Seguro.
- Números dos quartos: 305,409 e 538.
01 – A pessoa de Porto Seguro deixa o seu quarto nº 419 para ir fazer compras.
02 – Uma hora depois, liga para Carlos, que está hospedado em um hotel no Recife.
03 – Enquanto isso, Joel vê televisão no seu quarto nº 538.

 


Quantos segundos?
Um relógio digital marca 19:57:33 . Qual o número mínimo de segundos que devem passar até que se alterem todos os algarismos?

 

Serginho atravessando a ponte

Serginho tinha que atravessar uma ponte todos os dias para namorar Roberta. Certo dia, havia um policial na metade da ponte, não deixando ninguém atravessá-la. Sempre que o policial via alguém tentando atravessar a ponte, ele mandava a pessoa voltar. Serginho reparou que o policial dormia durante um minuto e ficava acordado outro. Sabendo que para atravessar a ponte eram necessários dois minutos, com Serginho fez para atravessá-la?

 
Metade de 13
 Como a metade de 13 pode ser 8?

José Belmiro de Souza

sábado, 8 de junho de 2013


Veja o que acontece se multiplicarmos 37 por Múltiplos de 3.


FONTE:https://sites.google.com/site/jornaldematematica/Curiosidades


POSTADO POR: LEDA REGINA ACERBI







7 fatos curiosos sobre a matemática

(Fonte da imagem: ThinkStock)
Das duas, uma: ou a matemática era um dos seus piores pesadelos nos tempos de escola ou você pegou tanto gosto pelos números que resolveu seguir uma profissão relacionada a eles quando crescesse.
Seja qual for o seu caso, não tem como não achar incrível a transformação dos números por meio de fórmulas e a possibilidade de calcular fenômenos da natureza inteiros só com conhecimentos de aritmética, álgebra ou geometria.
Pensando nesses fatores que impressionam desde os matemáticos até os já que encararam uma reprovação, reunimos abaixo algumas curiosidades e fatos sobre essa ciência que pode ser bastante divertida – e que muita gente ama odiar.

1. O poder do “4”

Essa aqui é mérito nacional e bastante conhecido de quem já gostava de matemática na infância. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, sob o pseudônimo Malba Tahan, o livro “O Homem que Calculava” trazia, entre outras teorias, a dos “quatro quatros”.
Nem precisa de tudo isso: o 4 dá conta do recado. (Fonte da imagem: ThinkStock)
Segundo ela, é possível formar qualquer número inteiro de 0 a 100 utilizando quatro numerais 4 e sinais de operações matemáticas, como soma, divisão, exponenciação ou fatorial. Deseja obter um “3”? É só fazer a seguinte operação: (4+4+4)/4. Fãs de Tahan já afirmam conseguir obter qualquer número até a casa dos 100.000. Será que você consegue?

2. Como é que é?

O austríaco Kurt Gödel é responsável por uma das curiosidades mais interessantes e bizarras da matemática. O “Teorema da incompletude” que leva seu nome tem duas teorias, mas a segunda delas é capaz de confundir a cabeça até do fã mais radical dessa ciência.
Segundo ela, uma teoria aritmética só pode provar sua consistência se for um axioma inconsistente. Calma, explicamos: uma fórmula não pode garantir sua própria existência – mas isso pode ser feito por outra verdade matemática, que dá continuidade ao ciclo. Que confusão!

3. Ele está em todo lugar

O número de ouro é uma das teorias mais surpreendentes da matemática – e também a que mais está envolvida em mentiras. Ela fala de uma unidade irracionalque estaria presente em vários elementos da natureza, da arquitetura e até do corpo humano.
Escravos? Que nada! Quem fez isso foi a matemática. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Representado pelo símbolo grego Phi (f), o número 1,6180, que seria equivalente à razão diagonal/lado de um pentágono regular, é estudado desde a Antiguidade por matemáticos. Ele indicaria a harmonia, por isso estaria presente em obras de Leonardo da Vinci, construções como as Pirâmides do Egito e até no comprimento das falanges humanas. Mas isso também o levou a ser questionado por muitos outros teóricos recentes, que afirmam que a presença dele em obras de arte é pura especulação.

4. Recompensa cheia de números

Em 2000, o Clay Mathematics Institute anunciou que pagaria o prêmio de US$ 1 milhão a cada matemático que fosse capaz de resolver os chamados “problemas do milênio”: sete problemas bolados durante vários séculos e que nunca haviam sido resolvidos.
Ninguém nega que o prêmio é bom, mas isso não significa que ele sairia tão facilmente. Demorou dez anos para a fundação desembolsar o primeiro dos sete pagamentos, feito ao russo Grigori Perelman, que resolveu a chamada “conjectura de Poincaré”, uma série de cálculos abstratos envolvendo esferas tridimensionais. Ele rejeitou o pagamento e, até agora, ainda é o único a riscar um problema da lista.

5. Gênio precoce

Enquanto você joga video games, o Galois estuda. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)O matemático Evariste Galois é um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números. Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.
Nessa época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a “teoria dos grupos”, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5° grau ou mais sem utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.

6. Tem que estudar mais, menino!

(Fonte da imagem: ThinkStock)
A nota média de matemática dos estudantes que se formaram no ensino médio em 2011 e prestaram o exame SAT (Scholastic Aptitude Test) foi de apenas 510 pontos, em um total de 800. O teste serve para avaliar a aptidão do aluno e direcioná-lo para a universidade mais adequada.

7. Primo de quem?

Os números primos fazem parte de um dos mais simples e intrigantes mistérios da matemática. Por que o 7, o 13 e o 29 são primos – e as unidades anteriores ou seguintes não? O padrão de distribuição dessa classificação permanece desconhecido, mas há uma luz no fim do túnel.
Chamada “Hipótese de Riemann”, a teoria tenta estabelecer um padrão escondido e não aleatório para os números primos – mas entender isso leva ainda mais tempo do que decorá-los.


POSTADO POR: LEDA REGINA ACERBI


sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alberto Durero (1471-1528) é considerado o artista do Renascimento mais famoso da Alemanha. Em 1514, criou uma gravura de nome “melancolia” que contem seu quadrado mágico, o primeiro publicado na Europa. O nome da obra alude a um dos quatro “humores” clássicos que influiriam no corpo humano e sua conduta (sanguíneo, colérico, fleumático e melancólico).
Durante o Renascimento a figura do melancólico se associou à genialidade e a criatividade artística.
O caráter melancólico ou melancolia era conhecido também como bílis negra (mau gênio) e é refletido no rosto escuro (negro) do “anjo”.
A balança, o relógio de areia e as sinetas presentes, também são símbolos do deus Saturno, deus vinculado à velhice e à morte.



Em sua gravura “Melancolia”, Alberto Durero entalhou um quadrado mágico aritmético .
À direita, na parede da casa pode-se vê-lo.



















Ampliado será isto. E o que tem de mágico? Você estará perguntando.



A soma de todas as linhas é 34!

  • A soma de todas as colunas é 34!



A soma dos quatro cantos é 34!



Se deslocarmos os campos no sentido dos ponteiros do relógio a soma continua sendo 34!



Se os deslocarmos de novo, a soma é 34!
A soma dos campos centrais é 34!



A dos extremos médios: 34!



Também se aplica para as diagonais…

E assim sempre: 34!



Durero criou este quadrado em 1514. O C de “cuadrado” – “carré” – (quadrado) é a 3ª letra do alfabeto e…
O D de Durero é a 4ª… Unidos os dois números dão 34! Como dado extra as duas cifras centrais da última linha formam o ano em que realizou a obra (1514).

Origem dos Sinais Matemáticos

sinais-matematicos
Adição ( + ) e subtração ( – )
O emprego regular do sinal + ( mais ) aparece na Aritmética Comercial de João Widman d’Eger publicada em Leipzig em 1489. Entretanto, representavam não à adição ou à subtração ou aos números positivos ou negativos, mas aos excessos e aos déficit em problemas de negócio. Os símbolos positivos e negativos vieram somente ter uso geral na Inglaterra depois que foram usados por Robert Recorde em 1557.Os símbolos positivos e negativos foram usados antes de aparecerem na escrita. Por exemplo: foram pintados em tambores para indicar se os tambores estavam cheios ou não.
Os antigos matemáticos gregos, como se observa na obra de Diofanto, limitavam-se a indicar a adição juntapondo as parcelas – sistema que ainda hoje adotamos quandoqueremos indicar a soma de um número inteiro com uma fração. Como sinal de operação mais usavam os algebristas italianos a letra P, inicial da palavra latina plus.
Multiplicação ( . ) e divisão ( : )
O sinal de X, como que indicamos a multiplicação, é relativamente moderno. O matemático inglês Guilherme Oughtred empregou-o pela primeira vez, no livro Clavis Matematicae publicado em 1631. Ainda nesse mesmo ano, Harriot, para indicar também o produto a efetuar, colocava um ponto entre os fatores. Em 1637, Descartes já se limitava a escrever os fatores justapostos, indicando, desse modo abreviado, um produto qualquer. Na obra de Leibniz escontra-se o sinal sinal_math1.gif para indicar multiplicação: esse mesmo símbolo colocado de modo inverso indicava a divisão.
O ponto foi introduzido como um símbolo para a multiplicação por G. W. Leibniz. Julho em 29, 1698, escreveu em uma carta a John Bernoulli: “eu não gosto de X como um símbolo para a multiplicação, porque é confundida facilmente com x; freqüentemente eu relaciono o produto entre duas quantidades por um ponto . Daí, ao designar a relação uso não um ponto mas dois pontos, que eu uso também para a divisão.”
As formas a/b e sinal_math2.gif , indicando a divisão de a por b, são atribuídas aos árabes: Oughtred, e, 1631, colocava um ponto entre o dividendo o divisor. A razão entre duas quantidades é indicada pelo sinal :, que apareceu em 1657 numa obra de Oughtred. O sinal ÷, segundo Rouse Ball, resultou de uma combinação de dois sinais existentes – e :

Sinais de relação ( =, < e > )
Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre o seu nome apontado na história da Matemática por ter sido o primeiro a empregar o sinal = ( igual ) para indicar igualdade. No seu primeiro livro, publicado em 1540, Record colocava o símbolo sinal_math3.gif entre duas expressões iguais; o sinal = ; constituído por dois pequenos traços paralelos, só apareceu em 1557. Comentam alguns autores que nos manuscritos da Idade Média o sinal = aparece como uma abreviatura da palavra est.
Guilherme Xulander, matemático alemão, indicava a igualdade , em fins do século XVI, por dois pequenos traços paralelos verticais; até então a palavra aequalis aparecia, por extenso, ligando os dois membros da igualdade.
Os sinais > ( maior que ) e < ( menor que ) são devidos a Thomaz Harriot, que muito contribuiu com seus trabalhos para o desenvolvimento da análise algébrica.

Fonte: 

Postado por: LEDA REGINA ACERBI